Avaliação: Chery QQ, o “novo” sub compacto da CAOA Montadora

Você sabe o que significa QQ em mandarim¿ Fofinho! Pois é, assim poderíamos definir o sub compacto Chery QQ, odiado por uns e amados por outros, é um verdadeiro representante do segmento que te como concorrentes o Fiat Mobi, Ford KA, Renault Kwid e VW up. Todos estes modelos, como o Chery QQ são fabricados aqui mesmo no Brasil.

A grande novidade é que desde o início do mês de dezembro a CAOA Montadora assumiu as operações da Chery aqui no Brasil (http://www.supertopmotor.com.br/caoa-assume-as-operacoes-da-chery-brasil/) e que deve alavancar, e muito, as vendas da marca por aqui. Ou seja, o QQ de tudo para ser um grande sucesso de vendas graças ao seu preço: a partir de R$ 26.690,00, a versão Smile, R$ 29.990 a Look e R$ 31.490 a Act.

Lançado na China em 2003, teve seu auge em 2009, quando vendeu mais de 168 mil unidades. Depois veio caindo até chegar a 17 mil, em 2016. Em 2017, com a nova versão, vendeu pouco mais de 16 mil unidades. Aqui no Brasil, infelizmente, com os problemas enfrentados graças às várias greves na fábrica da marca em Jacareí, os números de vendas foram muito pequenos. Porém, com a CAOA Montadora, o modelo deve vender  bem.

 

O Chery o QQ é equipado com motor 3 cilindros 1.0 tem potência máxima de 75 cv (a 6.000 rpm) e torque máximo de 10,1 kg (a 4.500 rpm). São números suficientes para o peso do carro (940 kg). Além do sistema flex, o motor agora tem comando de válvulas variável.

Outros pontos positivos do Chery QQ são o espaço interno e a ergonomia. Dentro dele, não há uma sensação de claustrofobia – pelo contrário, é possível andar (na frente) com razoável conforto. Sua posição de dirigir é muito boa e os bancos são mais confortáveis ).

A direção hidráulica é bem leve. O ar-condicionado funciona bem e o rádio é facílimo de usar. Rodando na cidade, o QQ é surpreendentemente macio (dentro de seus limites, claro), e mostra a agilidade correta para um carro de seu porte. Um item bem resolvido pelos engenheiros da Chery do Brasil é a questão das vibrações comuns dos motores tricilíndricos, pois não as sentimos.

O câmbio manual de cinco velocidades tem as relações bem adequadas para o uso na cidade. Essa transmissão é fabricada pela chinesa Acteco e lembra os câmbios Fiat do começo dos anos 1990. Os engates são fáceis, mas as mudanças são secas, um tanto ruidosas – é preciso ser bem delicado nas trocas de marcha. Quem não tem muita familiaridade com câmbios manuais vai estranhar. Mas dá para se acostumar.

O Chery QQ traz o quadro de instrumentos bem simples e de fácil leitura. Bem diferente daqueles outros modelos que contam com uma parafernália tecnológica que se faz necessário um Geek para operar.

 

O Cherry QQ é um carro muito gostoso de se guiar. Compacto, é ideal para o trânsito caótico de uma cidade como a de São Paulo. As trocas de marcha são precisas. Surpreendente mesmo! E uma grande vantagem: autonomia! Atingimos a marca de 14,5 km por litro de gasolina. Se vale pena tem um… Com certeza!

Ficha técnica:

Chery QQ 1.0 Act

Motor: 3 cilindros 1.0, 12V, comando de válvulas variável
Cilindrada: 998 cm3
Combustível: flex
Potência: 74 cv a 6.000 rpm (g) e 75 cv a 6.000 rpm (e)
Torque: 9,7 kgfm a 4.500 rpm (g) e 10,1 kgfm a 4.500 rpm (e)
Câmbio: manual, cinco marchas
Direção: hidráulica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo rígido (t)
Freios: disco (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 3.564 mm de comprimento, 1.620 mm de largura, 1.527 mm de altura e 2.340 mm de distância entre-eixos
Pneus: 175/65 R14
Porta-malas: 160 litros
Tanque: 35 litros
Peso: 940 kg
0-100 km/h: 14s3 (e)*
Velocidade máxima: 165 km/h (e)

Texto e avaliação: Joka Finardi

Fotos: Edu Nabuco

 

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